19 de Junho.

sábado, 18 de junho de 2011 15:59 Postado por friend's blog *-*
  O que seria um simples domingo entediante é um dos dias mais importantes da minha vida. E continuo a dizer que não sei o porquê nem de onde vem, sei que não preciso tocá-lo, pra saber que o amo. Mas que destino absurdo, me fez cruzar com o dele, eu diria até que é um destino cruel, pois ele é o meu desatino, minha falta de senso, é o que me leva a loucura. É a dor que eu não sinto, são as lágrimas que não caem no meu rosto, é a saudade do que nunca foi meu. Três anos, sem nunca desisti, fiz mestrado em paciência e descobri que a esperança é infinita. Três anos sem sentido, talvez até perdidos, em algo que tento destruir. O amor. Ás vezes imagino, que tantas angustias um dia sejam recompensadas. Que tanta ausência de felicidade, seja enfim reposta ao meu coração. Talvez ele nunca entenda, o orgulho que eu tenho dele, a vontade que tenho de vê-lo hoje, especificamente hoje. O mau que ele me faz, não é nada comparado, a felicidade e a paz que ele me trás. Talvez a distância sirva pra ver até onde eu irei por amor, e eu acho que já fui longe demais. Talvez, ele nunca entenda o porquê das minhas lágrimas em um dia tão feliz como este, eu estou estupidamente emocionada, também estou feliz, intensamente feliz. Na esperança que ele mude seu jeito inconseqüente de ver a vida. Não o quero pra mim, o quero feliz. Parece esdrúxulo, e até mentiroso. Mas meu bem, eu não posso tudo. A vida não é perfeita, e ela fez questão de pisar em mim, por esses três anos. Ela fez com que eu me sentisse traída e até sem juízo. Saber o que é amor, não é difícil. O desafio é saber amar. E o lado ruim do amor, com a intensidade da adolescência, é tão enlouquecedor que as pessoas não crêem nas minhas palavras. Nem os meus amigos. Talvez só meu coração e Deus, entenda o quanto este dia é um marco na minha vida. É o dia dele. Essa data  representa a liberdade. E eu tenho medo. Um medo estapafúrdio, de ser culpada por a infelicidade dele. O futuro está a um passo. Mas existem muitas escolhas para serem feitas, o futuro é o passo mais importante da vida. E o medo que arrebenta as portas do meu pensamento, é o medo de ele errar. De ele cair. E eu não vou está lá. Porque ele não me quer lá. E o medo vem acompanhado da culpa, de não ter feito nada. De ver nuvem por nuvem, mudar de forma, e não mudar a minha forma. Eu o amo. Mas amor nunca é, e eu temo que jamais seja o suficiente. Amar não é o bastante. Talvez o bastante seja não amar só as qualidades, mas acima das qualidades, amar os defeitos. E como eu iria me esquecer de por este pensamento aqui, é a resposta das minhas perguntas, conseqüências das minhas noites mal dormidas, tentando recordar o sorriso, que devasta meu juízo. É a minha realidade, é o primeiro passo, para aprender a amar. E eu o amo por inteiro. Com todos os seus erros. Mas isso não o importa. Hoje acordei as 06h00min, desci as escadas do meu apartamento, e fui caminhar. Estava frio, mas o sol queria aparecer, o céu estava com uns leves riscos de nuvem. As folhas iam e vinham. E um idoso, sentado em um banco estava lendo seu jornal. A babá estava passeando com o bebê. E eu estava ali , entre o começo e o fim. O bebê e um idoso. Tantas descobertas, tantas histórias. E eu continuei ali, tentando me situar. O que eu aprendi? O que tenho pra contar? Qual o meu futuro? O meu pensamento ficou confuso com tantas perguntas, que ele mesmo se fez, em todas as respostas o envolveu. Eu estou aprendendo amar, aprendendo a viver. E posso contar que se ele não tivesse esbarrado no meu destino, eu não estaria aprendendo um dos sentimentos mais raros da vida. Que alguns acham que o tem. O meu futuro é tentar conquistá-lo todos os dias. Pois quem sabe um dia? Quem sabe nunca? Você sabe? Porque eu não sei. E não quero perder a oportunidade de tentar. Quero passar os próximos dezoito anos, no dia 19 de junho, dando graças à vida dele. Que é uma das razões da minha. Destino cruel? Talvez não. Ele sabe o que faz.  Parabéns meu anjo.
Muito obrigado, por a sua atenção.

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